quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Rodinhas nos pés, mais uma viagem

Minha banda favorita iria se aposentar e fazer diversos shows no Brasil e no exterior. Viajei no Brasil para vê-los, mas minha vontade de ir a só mais um show e de viajar para fora novamente era maior e a curiosidade de assistir a um show na Europa também. Escolhi Berlim, pegaria justamente o feriado de finados, seria coisa de uma semana. Comprei o ingresso e, por ser uma viagem tão rápida, desta vez escolhi uma agência de viagens a montar tudo sozinha. No pacote, Berlim, Meissen, Dresden, Praga (já na república Tcheca). Outras cidades entrariam depois.

A viagem anterior, minha primeira, eu mesma preparei tudo, passagens, hotéis, trens, visitas a museus, city tours. Passei três meses assim. Apenas a passagem até Londres e o curso de aperfeiçoamento que paguei a uma agência especializada. E, ao voltar de minha primeira viagem ao exterior e sozinha, sentia que nada mais me amedrontava, que eu era capaz muito mais do que eu pensava. Eu mesma preparara toda a viagem e eu mesma a fiz. Era a realização de um sonho, era uma vitória. Agora iria com um pacote, mas nem por isso foi tão simples...

Mais uma vez, Alemanha

Em outubro estava novamente na Alemanha, em Berlim. Dessa vez havia comprado um pacote com uma agência de turismo, com passagem, traslado, hotel, guia, tudo incluso.
Fui pela companhia aérea espanhola, sendo assim, iria fazer a conexão no aeroporto de Barajas em Madri. E uma conexão um pouco demorada, de seis horas. Não poderia sair do aeroporto, depois de dez horas de viagem. Pelo menos, o aeroporto é um dos mais belos que vi, com arquitetura moderna, amplo com trem interno como o Heathrow.

Resolvi almoçar em um Mc Donald’s lá, e depois andava, sentava,  até que chegou a hora do voo.  Doce ilusão Ele atrasou. Cheguei ao meio-dia em Madri e só às 22h em Berlim.
Ao chegar à capital alemã, cadê o traslado? Espera, espera, ninguém com plaquinha com o nome de minha operadora de turismo nas mãos. Ao meu lado, um casal espanhol esperando o mesmo traslado. Começamos a conversra, eu tinha o número da operadora na Europa e meu celular estava em roaming internacional, diferente deles... Liguei para a mesma e vieram nos buscar, mas estávamos de hotéis diferentes.

Ao chegar ao meu hotel, morta de cansaço, foi apenas saber no mural do hotel, através de um aviso da guia, o que faríamos no dia seguinte, tomar um banho e ir dormir, pois, o dia seria bem longo.

Assustada, acordei com o telefone tocando, era o serviço de despertador pedido pela própria excursão. Apesar de estar com uma excursão, estava sozinha, responsável por controlar meu próprio tempo. Na hora do café  vi uma cena interessante, uma pessoa que precisava de uma xícara a mais pegou de outra mesa, mas o garçom não gostou e deu-lhe um aviso. Era a organizada Alemanha... E eu, organizada também, entrei no ônibus na hora certa e ansiosa para conhecer Berlim, uma cidade bela e era impossível imaginá-la destruída por uma guerra e dividida por muros também.

Muitas coisas sobre a cidade eram ditas do próprio ônibus como o primeiro semáforo da Alemanha, a famosa torre de TV, a moderna Estação Central de Trem  e muitas praças famosas e seus monumentos. Interessante foi parar por outros lugares históricos como as divisões da cidade, a parte dos EUA,  por exemplo, onde havia um “soldado dos EUA” que cobrava apenas por uma foto de recordação. Outra parada feita no Portão de Brandemburgo onde havia uma réplica viva e fantasiosa do Urso de Berlim com qual também era possível tirar foto desde se pagasse por isso.

O Muro de Berlim, uma parte dele que ficou para contar a história, todo pintado por artistas e onde todos tiravam fotos em frente. Outras partes dele, as não turísticas, eram possíveis de se ver pelo caminho, mesmo assim, difícil de imaginar uma cidade dividida dessa maneira.

Era outono e as árvores também eram uma atração, suas folhas marrons e amarelas, todas num tom de pintura, perfeitas e impossível deixar de fotografá-las. O outono e o inverno europeus possuem uma magia diferente.

Uma pausa par o almoço e ao ir ao restaurante almoçar difícil não notar um lugar de aluguel de bicicletas. Sim, Berlim é uma cidade moderna, mas ecológica, arborizada, com parques e ciclovias por toda a parte e ótimas ciclovias que faziam com que, mesmo com o frio de 15ºC de outono as pessoas pegassem a bicicleta para se locomoverem.


Parte do Muro de Berlim, hoje todo pintado



Portão de Brandemburgo 


Outono!



Postam e mais Alemanha Oriental (com Praga -Republica Tcheca)

Uma cidade ao lado de Berlim, Postam com famosos lugares como o Celienhof e o Sanssouci. Celilienhoh é um pequeno castelo construído entre 1914 e 1917 primeiramente serviu de como residência de verão, depois, na segunda guerra serviu como lugar para a conferência entre Churchill, Truman e Stalin decidirem como ficaria a posição polpitica da Alemanha após perder a segunda guerra mundial. Dentro dele é possível visitar a sala onde isso aconteceu. É um pequeno castelo muito bonito construído no estilo inglês.

Já o Palácio de Sanssouci, tradução do francês de “sem preocupação” foi desenhado entre 1745 e 1747 e construído em estilo rococó para que Frederico II da Prússia tive um lugar reservado para descansar. Infelizmente não foi possível adentrá-lo, mas só a arquitetura por fora valeu muito a pena. Nele também há um grande moinho de vento, uma bela escadaria que acaba em um lago onde até há patos.

Uma cidadezinha rica em história e muito bonita que vale conhecer quando se está perto de Berlim.

Mais outono


Cecilienhof

Sans Souci


Seguindo pela parte oriental da Alemanha sentido República Tcheca, há mais duas cidades muito lindas, uma pequenina e outra grande, Meissen e Dresden.
Meissen é uma cidade muito graciosa e famosa por sua porcelana. Ao redor dela há plantação de uva e o rio Elbe corta a cidade. Uma cidadezinha que parece ter saído de um conto de fadas, onde também há um pequeno castelo e onde se pode andar à pé visitando a prefeitura, os cafés e as lojinhas.

 De lá, é possível acompanhar pela estrada o rio Elbe até Dresden que é uma cidade bem grande, mas cheia de história, com seus lindos prédios, sua linda arquitetura e com o maior mural em azulejos do mundo. Bem maior que Meissen, em Dresden foi possível andar pelo centro à pé e visitar todos os prédios tão históricos e imponentes. Lá o rio Elbe é usado para navegação e as pessoas usam o barco como meio de transporte também.
Seguindo o rio Elbe se vai até a República Tcheca (quase até Praga) e passa-se pelos Montes Metálicos, como são chamadas as montanhas que dividem a Alemanha e a República Tcheca. O rio de Praga é um afluente do rio Elbe.

Praga é uma cidade muito histórica e com muita igreja! Comei o o passeio lá de cima do castelo, com a guia turística que falava português (ela morou no Brasil) e viemos descendo até o famoso relógio astronômico.

Esse castelo é onde tem a famosa troca de guarda em Praga que também vale a pena assistir. Próximo a ele uma das igrejas imponentes que do alto mais parecem proteger a cidade. Não seria, pelo tamanho uma igreja, e sim, uma catedral. E descendo à pé passa-se pela Ponte Carlos em cima do Rio de Praga e chega-se à praça central onde há outra catedral e o famoso relógio astronômico de Praga que se deve parar para ver tocarem as horas. Lá perto foi possível jantar em um restaurante com cardápio em português!
Voltando a falar da Ponte Carlos, ela tem esse nome, pois, foi o Rei Carlos IV que mandou construí-la no século XIV e nela há 30 estátuas construídas em estilo barroco que representam vários santos importantes naquela época. Em Praga o difícil foi a comunicação, pois, eles mal falam inglês e talvez por isso sejam antipáticos com os turistas...

Prefeitura de Meissen


Rio Elbe em Meissen


Dresden


A guarda do castelo em Praga



Praga vista de cima (Castelo)



Relógio astronômico de Praga



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